Engenharia Divina
O que é?
A Engenharia Divina é o processo mecânico, neutro e não religioso como a vida se manifesta. É o conjunto de Leis Universais que rege o processo da manifestação. Mas essas Leis apresentam-se de forma diferente conforme os níveis de frequência vibratória sejam mais altos ou mais baixos. De forma simples, a existência do Universo começa quando a Fonte, que poderia ser representada como uma esfera de luz, sonha tudo o que existe num sonho unificado. Por exemplo, se a Fonte estivesse a sonhar com uma pessoa, não a sonharia como um conjunto de órgãos, e sim como um todo, como um sistema onde tudo interage com tudo o resto, porque a Fonte funciona numa frequência vibratória que está acima da frequência do conceito da separação. No passo seguinte, o Criador, como se fosse uma película que cobre a Fonte e filtra tudo o que ela emite, separa esse sonho uno em entidades diferentes, cada uma com a sua própria assinatura vibratória única - a sua identidade. A Teosofia chama Mónada a este estágio inicial de identidade. A função do Criador, como aliás de qualquer outra película nesta anatomia espiritual ou energética, é reduzir a frequência vibratória do que está no seu interior para conseguir atingir mais foco a partir do exterior. À medida que estas películas se acumulam uma sobre a outra, a frequência vibratória vai diminuindo, tal como uma Cebola Divina cheia de luz no interior que é apenas parcialmente visível do exterior. É como um Sol, que emite muitos raios diferentes. No interior, tudo é uma massa una de plasma e energia; no exterior, cada raio tem um ângulo de orientação único, iniciando, por isso, uma viagem própria e também única, com estágios e aventuras diferentes à medida que a sua frequência vai diminuindo. Mais adiante, algumas destas entidades únicas optam por manifestar-se em níveis de frequência vibratória mais baixos, passando a poder funcionar como Espíritos que, logo de seguida, no nível vibratório abaixo, já podem emanar Almas, cada uma delas responsável por suster uma das nossas encarnações. Mas isso só acontece a uma quantidade ínfima de raios que se dirigem para a Terra. Uma quantidade infindável de outros raios dirigem a sua viagem de manifestação para outras direções, para viagens completamente diferentes das nossas. Cada vez que a frequência de vibração baixa, a realidade muda. Por exemplo, a água flui como num rio. Se baixarmos a frequência vibratória, neste caso baixando a sua temperatura, ela pode tornar-se sólida, deixando de fluir mas, por outro lado, permitindo aos esquimós usá-la como tijolos para construir as suas casas. Subindo a sua frequência de vibração, a água pode tornar-se vapor, o que lhe permite deixar de estar sujeita à gravidade e flutuar como uma nuvem. Nesta perspetiva em que cada nível vibratório suporta realidades e funções diferentes, "Deus", o "Todo" e o "Grande Mistério" passam a ser conceitos difusos e pouco claros que englobam demasiados níveis diferentes de frequência vibratória, englobando por isso muitas naturezas, funções e tarefas diferentes. Desde o aqui-e-agora onde estamos, a Engenharia Divina explica que o nosso mundo interior, onde encontramos as nossas emoções, pensamentos e tudo o mais que somos, e que existe sem estar manifestado fisicamente, é infinito e repleto de diferentes níveis vibratórios. Cada um dos níveis vibratórios de frequência mais baixa serve para envolver outro nível mais profundo e mais intenso. O foco da Engenharia Divina não é levar-nos a obedecer ou sequer acreditar em "Deus", e sim estudar esse nosso mundo interior, num exercício de auto-consciência cada vez mais profunda e sem fim, na direção da nossa origem. Chama-se a essa descoberta o Despertar.
- De onde vimos?
- Como são criadas as nossas encarnações?
- E com que objetivo?
- E porque foram criados os nossos Espíritos?